Santo Agostinho comparou muitas vezes a formiga ao cristão que, nas horas boas da vida, no tempo da prosperidade, armazena bens espirituais para, na hora da tribulação, da doença, da desgraça, ter alimento suficiente para a sua fé.
Este cristão, todos os dias se levanta, vai à igreja, reza, escuta a Palavra divina, canta hinos, pensa e medita em tudo o que escuta, levando ao seu interior aquilo de bom que recolhe em seu exterior e, assim, não terá falta de alimento.
Agostinho chama a esses cristãos de "formigas de Deus". E insiste para que vivam intensamente as duas estações: o verão, ouvindo e rezando externamente na igreja, e o inverno, meditando interiormente e transformando em alimento as palavras ouvidas, rezadas e cantadas.
- Frei Clarêncio Neotti -